Anteriormente conhecemos os métodos utilizados para a limpeza de tubulações. Agora veremos mais detalhes sobre a filtragem de óleo para sistemas hidráulicos.

Com certeza uma das atividades primordiais na manutenção é o cuidado que se deve ter com a contaminação e propriedades do óleo.

Podemos citar os sistemas de lubrificação centralizado, lubrificação em sistemas fechado como redutores e variadores de velocidade.

Outro que podemos citar são os sistemas hidráulicos onde em todos os casos citados, o descuido ou negligência com as propriedades físicas desse óleo pode acarretar em sérios danos.

E como consequência, prejuízos de altos valores por conta dos custos envolvidos em cada tipo de sistema que requer uma lubrificação adequada.

Nesta matéria daremos ênfase aos cuidados que a área de manutenção precisa ter com os sistemas hidráulicos.

Os sistemas hidráulicos são compostos por:

  • Reservatório de óleo;
  • Motor/Bomba Hidráulica;
  • Válvulas (segurança, direcionais, reguladoras de pressão);
  • Atuadores;
  • Tubulação, mangueiras, filtros, etc.

Devido ao trabalho contínuo do óleo em sistemas de circulação e como no caso dos sistemas hidráulicos, esse óleo está sujeito basicamente a dois tipos de contaminação:

Contaminação Física

Ambiente externo, por sílica (poeira), matérias estranhas de várias espécies e ferrugem, assim como interna: micropartículas resultantes da erosão e desgaste mecânico e água produzida pela condensação da umidade do ar.

Estas partículas duras e abrasivas, assim como a água, circulam livremente com o óleo produzindo ao longo do tempo um desgaste das superfícies metálicas.

Alterações Químicas

Ocorre principalmente com a oxidação formados sob altas temperaturas, por catalisadores metálicos como cobre, ferro e chumbo e pelo aumento do fornecimento de oxigênio.

A oxidação resulta em baixa capacidade de lubrificação na formação de ácido e na geração de partículas de carbono e aumento da viscosidade do fluido.

Esses tipos de contaminantes são causadores do desgaste excessivo nas bombas, válvulas, guarnições e demais componentes de alta precisão. Contaminantes agindo como abrasivos que danificam as superfícies em contato direto com o fluido hidráulico.

Existem dois tipos de sistemas de filtragem para os circuitos hidráulicos:

Sistema Integrado ao Circuito

Os sistemas com filtragem integrado ao circuito, bombeiam todo o óleo que passam através dos filtros, tanto na direção do fluxo orientado para as partes funcionais (filtro de sucção) quanto no retorno do óleo para o reservatório (filtro de retorno).

Em condições operacionais normais, esses filtros retêm a quase totalidade das partículas maiores, antes que elas possam causar maiores danos, mas normalmente não garantem a retenção das partículas menores.

Sistema de Filtragem Externa

O circuito independente ou sistema externo, usa uma bomba e filtros em separado para aspirar o óleo do reservatório, bombeá-lo através do filtro e retorná-lo ao reservatório.

Esses circuitos normalmente usam elementos filtrantes com maior capacidade de filtragem. Ou seja, maior capacidade de reter partículas de acordo com o que o sistema requer.

A pressão e o fluxo do circuito independente nada têm a ver com a pressão e fluxo do circuito principal. Esse sistema de filtragem externo pode trabalhar “online”, ou seja, com o sistema principal ativo.

Outros Fatores Importantes

Além dessa necessidade de se observar o tempo de troca dos filtros inseridos no sistema hidráulico, tem as filtragens externas para se manter a contagem de partículas dentro de um padrão de normalidade.

Outro ponto importante e essencial é a elaboração das análises físico químicas do óleo para entender realmente o estado atual do óleo que circula no sistema hidráulico.

Essa análise é de fato uma radiografia que mostra as reais propriedades do óleo e as ações necessárias para corrigir eventuais desvios do padrão aceitável.

Essa análise de óleo deve ser feita sob três perspectivas, verificar as condições de uso do lubrificante, a contaminação do lubrificante e o desgaste de componentes mecânicos.

Isso é feito a partir de várias técnicas modernas de ensaios como a Ferrografia, cromatografia e espectrometria.

Conclusão

Para que tudo funcione corretamente, é preciso prestar atenção além de planos de lubrificação, e todas as atividades ligadas à lubrificação.

Fonte: Manutenção em Foco

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